A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou hoje (24) um convite para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, preste os devidos esclarecimentos acerca do suposto favorecimento a pastores na liberação de verbas do MEC (REQ 9/2022). O gestor deve ser ouvido na próxima quinta-feira (31).
Diante da sinalização de interesse do ministro em estar na Comissão, o requerimento de convocação foi alterado para um convite. O senador Marcelo Castro, presidente da CE, relatou que o ministro ligou para ele ainda na quarta (23), se prontificando a ir à comissão. O pedido foi formalizado através de um ofício enviado por Milton Ribeiro durante a madrugada de hoje.
A discussão acontece após reportagens veiculadas pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo”, em que o ministro declarou que prioriza a liberação de recursos para prefeituras cujos pedidos foram negociados por dois pastores. Segundo áudio vazado de Ribeiro, o favorecimento atende a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Em nota divulgada ainda na quarta (23), Ribeiro negou qualquer favorecimento a pastores e também que a prática ocorresse a pedido do presidente.
Diante de todo o cenário, a Comissão também aprovou convite ao presidente do FNDE, Márcio Lopes; aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura; e a prefeitos para esclarecerem denúncias de beneficiamento (REQ 11/2022). A data da participação ainda será marcada.
Tráfico de influência
Ontem (23), o senador Marcelo Castro classificou como tráfico de influência o suposto beneficiamento de prefeituras junto ao MEC.
“O ministro diz, com todas as letras, que, em primeiro lugar, vai levar os recursos para os municípios que mais precisam. E em segundo lugar, vai levar os recursos para os amigos do Pastor Gilmar. Se isso aí não for tráfico e influência, eu acho que não existe tráfico de influência”, disse Castro em pronunciamento no plenário.
O senador Marcelo Castro (MDB-PI) comentou, na manhã deste sábado (26), os números da Pesquisa Amostragem que apontam o parlamentar, mais uma vez, na liderança da disputa pelo Senado. O emedebista registra 56,47% de intenção de voto estimulada, com apoio do governador Rafael Fonteles e do presidente Lula. Já o senador Ciro Nogueira (Progressistas) aparece […]
Ele solicitou medidas urgentes para garantir a continuidade dos serviços prestados pela instituição.
Prefeitos da base e oposição fazem parte dos aliados. Dois prefeitos aderiram à aliança nos últimos dias.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou hoje (24) um convite para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, preste os devidos esclarecimentos acerca do suposto favorecimento a pastores na liberação de verbas do MEC (REQ 9/2022). O gestor deve ser ouvido na próxima quinta-feira (31).
Diante da sinalização de interesse do ministro em estar na Comissão, o requerimento de convocação foi alterado para um convite. O senador Marcelo Castro, presidente da CE, relatou que o ministro ligou para ele ainda na quarta (23), se prontificando a ir à comissão. O pedido foi formalizado através de um ofício enviado por Milton Ribeiro durante a madrugada de hoje.
A discussão acontece após reportagens veiculadas pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo”, em que o ministro declarou que prioriza a liberação de recursos para prefeituras cujos pedidos foram negociados por dois pastores. Segundo áudio vazado de Ribeiro, o favorecimento atende a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Em nota divulgada ainda na quarta (23), Ribeiro negou qualquer favorecimento a pastores e também que a prática ocorresse a pedido do presidente.
Diante de todo o cenário, a Comissão também aprovou convite ao presidente do FNDE, Márcio Lopes; aos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura; e a prefeitos para esclarecerem denúncias de beneficiamento (REQ 11/2022). A data da participação ainda será marcada.
Tráfico de influência
Ontem (23), o senador Marcelo Castro classificou como tráfico de influência o suposto beneficiamento de prefeituras junto ao MEC.
“O ministro diz, com todas as letras, que, em primeiro lugar, vai levar os recursos para os municípios que mais precisam. E em segundo lugar, vai levar os recursos para os amigos do Pastor Gilmar. Se isso aí não for tráfico e influência, eu acho que não existe tráfico de influência”, disse Castro em pronunciamento no plenário.
